sábado, março 16, 2013
De tanto ouro que acumula, de tantas leituras (cultura), de tantas experiências (mundo), o escritor enlouquece se não consegue vazar tudo para o papel. O outro dentro de si enriquece e aprofunda o humano - mas para o escritor é diferente. O ouro transforma-se em tralha.
Só o sossega a teoria do icebergue de Hemingway. Quando lhe perguntaram se escrevera sobre insónias, afirmou que bastava tê-las vivido para elas estarem na sua obra. O subtexto como inclusivo de tudo o que homem transporta dentro de si - todos os fantasmas e todas as albas.
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